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Diabetes pode levar a problemas de visão se não controlada

  • Foto do escritor: AFG Comunicação
    AFG Comunicação
  • 12 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Na semana de combate à doença, a oftalmologista Tatiana Brito lembra que os cuidados vão além da alimentação e exercícios físicos. É preciso manter controle e monitoramento da visão para evitar problemas graves à saúde dos olhos

O Dia Mundial do Diabetes é comemorado no dia 14 de novembro, mas ao longo da semana diferentes ações de prevenção e controle acontecem em todo o país. Pesquisas apontam que a doença crônica já atinge 13 milhões de brasileiros, o que representa 6,9% da população, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Caracterizada pelo desequilíbrio do nível de glicose no sangue pela falta de insulina, ela não tem cura, mas pode ser controlada.

Entretanto, sem os devidos cuidados, ela pode acarretar complicações à saúde, inclusive problemas de visão. Segundo dados do Ministério da Saúde, pessoas com diabetes têm 60% mais chance de desenvolver catarata e 40% mais chance de glaucoma. A oftalmologista Tatiana Brito explica que as doenças oculares diabéticas afetam diversas estruturas do olho, como a retina, a mácula, o cristalino e até o nervo óptico.

Por ser silenciosa, a especialista alerta que é preciso estar atento a qualquer alteração repentina, como “diminuição súbita da visão ou aparecimento de flashes de luz, vista embaçada ou manchas no campo da visão”.

Retinopatia diabética Uma das complicações do diabetes pode conduzir ao diagnóstico de retinopatia diabética, “que são problemas microvasculares e pode levar a pessoa a ficar cega, se não tratada a tempo”, ressalta Tatiana Brito. A oftalmologista lembra que a doença, considerada a maior causa de cegueira de pessoas jovens em todo o mundo, provoca alteração na permeabilidade dos vasos sanguíneos da retina por causa da hiperglicemia de médio a longo prazo. Em muitos casos a doença é assintomática e os primeiros sinais dela são microaneurismas e hemorragias intra-retinianas.

A retinopatia diabética apresenta dois tipos. No primeiro caso e mais comum é a não-proliferativa, que ocorre quando os vasos sanguíneos que ficam atrás dos olhos incham, formando bolsas, que acabam bloqueando-os, deixando de levar oxigênio à retina. O segundo tipo é a proliferativa, diagnosticada nos vasos da retina ou do nervo óptico que não conseguem trazer nutrientes para o fundo do olho e por consequência, há formação de vasos anormais, que causam o sangramento.

Cuidados e prevenção Além dos cuidados com a alimentação e a prática de exercícios físicos, as visitas ao oftalmologista precisam ser regulares. “As pessoas com diabetes precisam realizar periodicamente exames, como a análise do fundo de olho e o mapeamento da retina”, afirma Drª Tatiana Brito.

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